quarta-feira, outubro 17, 2007

RECONSIDERANDO TEMPOS ANTERIORES

Este blog tem estado parado e pensei no que devia fazer dele, e foi mesmo difícil. Pensei mesmo apagar. Apenas apaguei todos os posts que existiam, considerei que não fazia mais sentido a sua existência! Entendi que a quem dediquei este blog, inicialmente, seria uma pessoa que merecia sustentar por ela um apreço especial. Tentei, continuei a insistir e depois de apanhar várias bofetadas, percebi que não valia a pena. Será mesmo? Como as coisas acontecem e o difícil é entender esses estádios pelos quais vamos passando. Coloco algumas questões e pertunto:


Por onde andas? Onde? ... será que com essa postura resolves alguma coisa ou te tornas mais interessante? Achas que tomaste a atitude correcta? É isso que queres? Para quê seres assim tão difícil? Sabes, eras uma pessoa que gostava manter contigo apenas uma amizade. Não te pedia mais nada.
Depois deste tempo todo, vou-te confessar uma coisa. Sabes... quando teclava contigo, não te achava muito interessante, contudo até me davas alguma força, pela maneira como me dizias as coisas. Um dia conheci-te! É verdade, esse dia aconteceu. Sabes mesmo o que achei de ti? Não leves a mal. Achei-te horrível. Sim, vi que em ti não existia nada que tivesse a ver comigo. Olhei para a tua cara e ia morrendo de susto, com esse olhar um tanto meio esquisito, só que essa profundidade focou em mim algo que ficou e acompanhou-me até a casa, talvez ainda está no meu olhar esse teu olhar.
Acreditas que pensei que tudo não ia ter mais conversa? Nem sei como depois continuei a falar contigo. Foste tu, que conseguiste dar-me a volta. Sabes, o tempo foi passando. Mas, teclar contigo era algo que muito me agradava. Tudo acontece... um dia isso aconteceu. O encanto aumentou... tudo aconteceu. Pensas que me arrependi? Não. Apenas entendi que tu somente querias isso com toda a gente... sim, porque depois por curioso que pareça, comecei aconhecer as outras pessoas implicadas na situação e toda a gente me faloou de ti. Enfim, pensas que isso me perturbou? Nada. Foste tu, sim, tu... que fugiste. E para quê? Bem que podiamos estar a teclar agora senão me tivesses bloqueado.
Também adorava ler o que escrevias, os quadros que pintavas com as palavras... contudo, nunca te esquecerei e se um dia mudares de ideias e desejares, estarei sempre disponível para ti, para te olhar, para te falar, para dizer-te que continuas a ser um ser humano que como os outros também erra, tal como eu. Será que estou errado? Posso estar mesmo.

17.10.2007