terça-feira, julho 29, 2008

HORAS DIFUSAS DE SURPRESA


Estes dias, estas horas, cheias de surpresas, cheias de agrado depois de voltar a ver-te! Foi das coisas mais belas que me aconteceu, confesso.
Nada melhor do que estar bem, não é preciso muito envolvimeto, apenas sei que estás bem, com saúde, com tudo isso que te faz sentir bem. Sim, sempre que possível e não te aborrecendo muito, desejo tudo o que possa agradar, apesar de sentir dificuldade na forma como possa interferir.
Algo de enigmático, de místico sempre envolveu toda a situação, continua a envolver, mas é sempre de tudo o que existe o mais belo da minha vida. Não posso dizer o contrário. Porque será? Não sei!
Deixo que as coisas decorram, possam ir decorrendo, em paz, sem confusões, sem nada e evito perguntas desnecessárias ou que possam perturbar tudo aquilo que me parece ter levado uma eternidade a recuperar-se. Agora que te encontrei novamente que posso fazer? Estou sem palavras e sem capacidade de reacção e tenho medo do que possa fazer... medo sim, tudo é imprevisível.

30.07.2008

quinta-feira, julho 17, 2008

SURPRESAS OU ESPANTO DE SITUAÇÃO

Em tua memória toda a memória... memórias - Caracteres Difusos - Depois por aí, algures li o seguinte A morte não é o não poder comunicar, mas o nunca mais poder ser compreendido, dizia Pier Paolo Pasolini
Um post? Uma conversa on-line? Começar? Como começar? Como dizer? Mas dizer para quê? E porquê? Nem sei. As surpresas surgem quando menos se espera com os seus lados, bons ou maus, é por isso que são o que são e não são outra coisa. Bem, mas o pior é que nem sei como começar! Mas dizer o quê? Todo o físico ficou um pouco estranho, consequências do psíquico. É possível? É sim. Psico-somático...
Boa conversa, esclarecimentos. Preso ao ecrã. Total. Racional. Todo o meu corpo tremia, parecia uma questão de vida ou morte, aquele filme que vi na semana passada. Algo que nem sei bem dizer ou como o dizer. Confesso que nunca pensei teclar com a pessoa em questão, depois destes anos. Aliás, sempre que pensava na situação todo o meu ser ficava perturbado, nervoso, algo que não sabia. Nunca a esqueci, nem um dia. Estranho mesmo. A única coisa que queria era teclar, nada mais do que isso. Somente isso. Confesso. Foi isso que fiz. Sim, simplesmente isso. Não quero mais nada, somente isso. Chega. Nada de râncores. Conversa soma a conversa e sempre eu a pensar que tudo aquilo era para dizer que não mais desejava teclar comigo e que depois de tanta coisa esclarecida seria a clarificação mais acentuada de um nunca mais. Possível? Talvez! Nunca mais se iria teclar e cada qual seguiria a sua vida! Aviso! Aviso... a pulsação acelerava e eu mantinha a imagem. Imagem? Nem sei. Tentei ser assertivo, tentei. Passado é passado, assunto arrumado. Será? Bem, manifestação de contiuar a teclar? Será? Ver (ao vivo)... tudo. Tudo? Mas tudo o quê? A filosofia cartesina surgia-me na mente, Sartre assim de passagem, Nietzsche logo a seguir. Filmes que nem passa pela cabela de ninguém. Claro o problema é a minha cabeça. Mas estou calmo. Não sei o que tudo isto é! Confesso que não sei. Apenas uma pessoa que gosto, nada mais do que isso. Arrebenta coração... como diz a canção. Nada disso. Apenas diálogo, apenas bem-estar e manter o mínimo. Que posso dizer? Que posso fazer? Não sei. Apenas fiquei contente, nada mais. Sim, continuo. Pediu-me para não mandar mensagens, avisou-me para não o fazer. Também não percebi porque foi nefasta a minha insistência nos tempos que passaram. Ainda bem que o fiz! Custe a vida o que possa custar, penso que mesmo desagradável, valeu a pena. Vida ou morte... pensei no fim. Que filme! A dor acompanhou-me e nem eu sei explicar a situação. Que situação caricata.
Anos passaram... e agora voltar a falar? Estranho. Normal. Nem sei. Por mim e pela pessoa, vamos contiuar a teclar. Vamos então. Por mim é para sempre. Sim, para sempre, todo o sempre. Todo. Todo sim.
Bem, a vida surpreende-nos por vezes. Hoje é para comemorar... espero que ela não leia esta mensagem! Também... não estou a dizer nada de mal, apenas traduzo esta minha cena interior. Confesso que ainda me estou a refazer do abalo emocional. Porque será que determinadas pessoas são importantes assim sem que nós sejamos de igual modo importantes para elas? Estranho. Mas é assim. Será que passei a ser importante? Importante sem importância.
Que mais posso dizer? Nada. Deixa ver. Continuo a dizer que tudo isto deve ser um sonho. Devo estar a sonhar. Sonhar. Sonhar. Nada quero, apenas teclar, isso, para não estragar o quer que seja, mas estou disposto a cumprir à risca uma situação de possível amizade nada mais. Seja como for, acho que hoje algo de bom aconteceu. O momento só por si valeu para mim.
Fim de situação por hoje termina com um abraço. O abraço de sempre e para sempre. Surpresas ou espanto de situação.

17.07.2008
Caracteres Difusos
Nota: Nunca te esqueças que "A morte não é o não poder comunicar, mas o nunca mais poder ser compreendido."..Pier Paolo Pasolini

terça-feira, julho 01, 2008

QUASE ABOMINÁVEL


Nos sonhos quase abomináveis escuto o som silencioso da tua voz e perco-me nas distâncias sem nome, como aprisionamento de todos os lugares e de todas as posturas ainda que não estejas presente. Quase abominável…
O rumor dos ventos consome o meu eu e perco-me na maresia que se perde lentamente! Ausento-me da confusão e das entregas que nada possuem de interessante... apenas são rituais que não me dizem nada, como tantos outros.
As pedras ficaram lá e tu não deste mais resposta, apenas lançaste guerra de palavras para que me aborrece-se! Fiquei. Cheguei, olhei, envolvi-me e nada mais me preencheu. Estranho quando podia ter aquilo que queria... torno-me indiferente e recordo aquelas palavras que falavam de química! Está tudo no sítio, mas falta o mais importante, a química. Lamento, nada posso fazer, sou assim, um insatisfeito por natureza. O que resta? Não sei, não sei, apenas deixa-me pensar, reflectir no tempo para que as situações se ajustem. O tempo em seu momento próprio apresentará tudo o que de mais belo exista e o mesmo também desaparecerá. Um dia não seremos mais…
Muitas vezes venho para falar de ti mas não consigo dizer nada, falta tudo! Estranho sim, sinto-me estranho dos meus pensamentos, eles conferem-me uma outra pessoa sempre que ficas ausente, talvez fique mais angustiado. Nada a fazer. A minha postura é quase abominável.

01.07.2008
Caracteres Difusos