Guardo a palavra antiga, essa que por acaso era proveniente de ti, guardo outras coisas e ainda que as guarde não passam de uma postura em sitio considerado. Tu consideras sempre algo que depois passa, como tudo passa na vida, ainda que os teus projectos justifique a razão máxima da existência da vida. Não sei agora qual interesse que tudo isso pode ter...
Os interesses são sempre à medida de cada qual e os que se acham superiores, com a sua superioridade descabida só acaba por ser desagradável para os outros. Tais criaturas pensam e vivem assim como se tudo estivesse sempre resolvido. Sei que sim, contudo um dia podem ter uma surpresa muito desagradável, porque promovem o ódio contra elas próprias, sendo elas pontos indesejáveis. Interessante isto do indesejável e do desejável, a vida circula nestes polos e faz deles todo o sentido.
Um dia quando te encotrar ao acaso, dirijo-me a ti, independentemente do que possa acontecer, vou cumprimentar-te normal, do resto não interessa. Espero que seja interessante, ainda que o interesse seja aborrecer... vamos ver como vão evoluir as coisas.
O sentido da vida só existe enquanto existir saúde... o resto para nada serve.
27.12.2007 - 12:46
quinta-feira, dezembro 27, 2007
segunda-feira, dezembro 24, 2007
POR TONS DIVERSOS NA NOITE
Olhares da noite em flores de mil tons, traços que se elevam, mansamente por flocos, por vales que semeiam sensações, pulsões de um dizer que se afunda pelo outro silêncio que sabes colocar...
Hoje... disse, tornei a dizer, tornei a falar-te da taça antiga, essa que lançaste ao silêncio, esse que se abateu.
Nada esperei de ti neste todo tempo que passou, apenas me apeteceu dar-te um olá, ser simpático mais uma vez, apenas lancei a semente do bem. Obrigado por seres assim, com tão profunda bela, por tão bela entrega, sempre perfeita. Aguardo-te um dia, esse que não sei quando é, mas sei que é.
24.12.2007
sábado, dezembro 22, 2007
SOMENTE ISSO
Sempre agradável, sempre profundo os traços que deixas pelas passagens que tomas, por esses caminhos sempre excelentes, ainda que de modo a apalpar terreno. Mesmo assim gosto de te ler. Sempre te leio e sei tudo de ti!
Muito. Feliz Natal e volta, sim, volta ... diz algo. Somente tu! Nada mais...
23.12.2007
Muito. Feliz Natal e volta, sim, volta ... diz algo. Somente tu! Nada mais...
23.12.2007
segunda-feira, dezembro 17, 2007
ENTRE ARESTAS QUASE PERFEITAS
Quero falar-te das coisas daquele interesse maior, dos tons que repartimos nas sessões de conversa, esculpidas no olhar que nos tomou de um modo mais profundo... na colectânea de todos os modos. A postura implacável do teu olhar esculpiu em mim um novo conteúdo, entre arestas quase perfeitas, enquanto os desejos se repartiam pelas possibilidades de postura.
17.12.2007 - 11:52h
17.12.2007 - 11:52h
domingo, dezembro 09, 2007
NO DIA MAIS BELO SURGIRÁ O BELO
A flor mais bela aparece no dia em que menos se espera e as suas folhas são viçosas. No dia mais belo surgirá o belo, toda a tua fonte tomará o meu ser, juntamente com todas as metáforas e os arquétipos que antes tinhamos tomado. Esses, tão belos que nada os poderá colocar de parte... as folhas perdidas serão nosso aquecimento e os corpo construirão uma nova danda, tão perfeita quanto a forma de pensar que recai sobre ti. Somente um dia será entre os outros dias que vão sendo...
Ainda duvidas das sementos daquela rosa? Os frutos daquele mar? E as fronteiras que colocaste servirão para alguma coisa? Poderás pensar o pior, mas, de nada servirá, porque o amor dos búzios e do vento prometeu algo que um dia em bom momento te revelarei... até lá continuamos a escrever, cada qual por seu lado.
Abraço-te e caminho por todos os degraus, ainda que de forma descontinuada, por vezes até perdido, contudo serei sempre mais do que quela imagem inicial juntavas! Os teus sabores serão para todo o sempre os meus... porque no dia mais belo surgirá o belo.
10.12.2007 - 01:30h
Ainda duvidas das sementos daquela rosa? Os frutos daquele mar? E as fronteiras que colocaste servirão para alguma coisa? Poderás pensar o pior, mas, de nada servirá, porque o amor dos búzios e do vento prometeu algo que um dia em bom momento te revelarei... até lá continuamos a escrever, cada qual por seu lado.
Abraço-te e caminho por todos os degraus, ainda que de forma descontinuada, por vezes até perdido, contudo serei sempre mais do que quela imagem inicial juntavas! Os teus sabores serão para todo o sempre os meus... porque no dia mais belo surgirá o belo.
10.12.2007 - 01:30h
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