domingo, dezembro 07, 2008

DIZER-TE O QUE SINTO

A ti, a quem dedico este texto, desejo-te um bom e feliz natal... seja como for, nunca na vida te esquecerei e ainda que alguém entre na minha vida, nunca mais te irei esquecer, ainda que seja melhor...
Foi a noite e têm sido os dias, mas na noite passada tu tomaste o conteúdo essencial do meu sonho, não fosses em todo o tempo a grande realidade da minha mente. Sabes que dou por ti tudo o que possa existir e fico triste por não te ter e já nem saber o que fazer para te conseguir ter. Sinto que não sou capaz e que o meu valor é mesmo pouco elevado para que entres na minha vida, como tanto desejo.
Adorava na vida ter-te a todos os níveis, onde nada mais permanecesse na existência a não seres tu. Todo o teu ser faz-me viajar para lá de todos os limites que o pensamento pode abarcar. Porque te tornas assim tão difícil para mim? Porque me tentas envolver? Porque me seduzes? Não posso pensar que não me pertences, não posso não, mas sei que te adoro, sei que nada mais de belo existe a não seres tu. Tu foste de todas as coisas o ser mais belo que conheci, apesar de andares sempre a fugir de mim e de me magoares nas mais diversas situações. Sei que te quero, sei isso em absoluto e com quem estás nada fará sentido, nada poderá preencher como tu preenches, mas, sinto que perdi tudo e não consigo mais avançar porque perdi as forças. Ajuda-me!
Quero dizer-te o que sinto, mas nunca o sei como fazer, fica sempre o silêncio e o impasse, fica sempre o melhor. Fica e tu não ficas, vais embora, cortando-me o melhor… voltas e nada me dizes, ignoras-me, causas-me dor, ainda que não te fale nisso, ainda que passes a outra instância sem me dares qualquer credibilidade. És assim, sempre foste assim e se entendes dizes algo quando te apetece, mas é complicado. Que posso fazer? Dava tudo na vida para te ter… se insisto ainda te esquivas mais, adoras destruir o meu coração.
O que me resta? Não sei mais o que te dizer, sinto-me sem forças para caminhar em direcção a ti… já perdi tanto que do resto já nem quero saber! Deixa andar… reconsideras se entenderes.

07.12.2008
Nota: Nunca esqueças quem tanto gosta de ti. Todas as tuas palavras para mim são muito poucas. Beijo-te sem limites...

sexta-feira, novembro 21, 2008

SABER-TE ASSIM


O tempo passou, passou, foi passando... voltei a encontrar-me contigo! Voltei! Tomei--me de esperanças fortes, senti uma vez mais que eras tu. Voltei a estar contigo, voltei a sentir-te e a pensar-te mais profundamente. Fiquei com esperanças de seres tu e disse que sim, senti isso de um modo muito forte, como nunca antes o houvera sentido. Eras tu, sempre foste tu ainda que outras situações tenham acontecido. Não sei, a única coisa que senti que era.
Sempre foste diferente, muito, mas nunca me deste o que tanto desejava. Sempre andaste a fugir, a arranjar pretextos. Sabes perfeitamente que gostava de ti e que ainda gosto.
Ontem deste-me a novidade de que estavas a namorar. Pois, isso já eu suspeitava. Fiquei triste porque era eu que desejava ficar contigo para o resto da minha vida. Paciência. E agora? Nada. Nada. Nada. Continuo a esperar... mas fiquei feliz por outro lado porque não perdi a tua amizade e tu para mim és uma pessoa muito importante. Sim, és e nunca soubeste avaliar o quanto gosto de ti. Tenho a certeza absoluta que é de ti que gosto. De que serve? De nada! Deixa... se um dia voltares, ainda te quero, ainda os meus braços te poderão abraçar. Penso! Mas o único consolo agora seria chorar.

22.11.2008

segunda-feira, outubro 20, 2008

E TUDO PASSA TÃO LENTAMENTE E DEPRESSA

O tempo passa, tudo passa, tudo tem o seu tempo, nós também. Um dia encontrámo-nos de novo... entendi que tudo tinha sentido, talvez me tivesse enganado, mas creio que entre nós existe tudo para podermos funcionar. Funcionamos muito bem, sinto isso, mas falta algo. Continuas igual e é necessário parar um pouco. Não te quer perder, mas a verdade é que não te tenho ou talvez nunca te tivesse tido. O sentido é uma ilusão, tal como a vida nesta terra, esta que é a única que há, o resto são crenças sem fundamento. Passam. E tudo passa tão lentamente e tão depressa...

20.10.2008

terça-feira, julho 29, 2008

HORAS DIFUSAS DE SURPRESA


Estes dias, estas horas, cheias de surpresas, cheias de agrado depois de voltar a ver-te! Foi das coisas mais belas que me aconteceu, confesso.
Nada melhor do que estar bem, não é preciso muito envolvimeto, apenas sei que estás bem, com saúde, com tudo isso que te faz sentir bem. Sim, sempre que possível e não te aborrecendo muito, desejo tudo o que possa agradar, apesar de sentir dificuldade na forma como possa interferir.
Algo de enigmático, de místico sempre envolveu toda a situação, continua a envolver, mas é sempre de tudo o que existe o mais belo da minha vida. Não posso dizer o contrário. Porque será? Não sei!
Deixo que as coisas decorram, possam ir decorrendo, em paz, sem confusões, sem nada e evito perguntas desnecessárias ou que possam perturbar tudo aquilo que me parece ter levado uma eternidade a recuperar-se. Agora que te encontrei novamente que posso fazer? Estou sem palavras e sem capacidade de reacção e tenho medo do que possa fazer... medo sim, tudo é imprevisível.

30.07.2008

quinta-feira, julho 17, 2008

SURPRESAS OU ESPANTO DE SITUAÇÃO

Em tua memória toda a memória... memórias - Caracteres Difusos - Depois por aí, algures li o seguinte A morte não é o não poder comunicar, mas o nunca mais poder ser compreendido, dizia Pier Paolo Pasolini
Um post? Uma conversa on-line? Começar? Como começar? Como dizer? Mas dizer para quê? E porquê? Nem sei. As surpresas surgem quando menos se espera com os seus lados, bons ou maus, é por isso que são o que são e não são outra coisa. Bem, mas o pior é que nem sei como começar! Mas dizer o quê? Todo o físico ficou um pouco estranho, consequências do psíquico. É possível? É sim. Psico-somático...
Boa conversa, esclarecimentos. Preso ao ecrã. Total. Racional. Todo o meu corpo tremia, parecia uma questão de vida ou morte, aquele filme que vi na semana passada. Algo que nem sei bem dizer ou como o dizer. Confesso que nunca pensei teclar com a pessoa em questão, depois destes anos. Aliás, sempre que pensava na situação todo o meu ser ficava perturbado, nervoso, algo que não sabia. Nunca a esqueci, nem um dia. Estranho mesmo. A única coisa que queria era teclar, nada mais do que isso. Somente isso. Confesso. Foi isso que fiz. Sim, simplesmente isso. Não quero mais nada, somente isso. Chega. Nada de râncores. Conversa soma a conversa e sempre eu a pensar que tudo aquilo era para dizer que não mais desejava teclar comigo e que depois de tanta coisa esclarecida seria a clarificação mais acentuada de um nunca mais. Possível? Talvez! Nunca mais se iria teclar e cada qual seguiria a sua vida! Aviso! Aviso... a pulsação acelerava e eu mantinha a imagem. Imagem? Nem sei. Tentei ser assertivo, tentei. Passado é passado, assunto arrumado. Será? Bem, manifestação de contiuar a teclar? Será? Ver (ao vivo)... tudo. Tudo? Mas tudo o quê? A filosofia cartesina surgia-me na mente, Sartre assim de passagem, Nietzsche logo a seguir. Filmes que nem passa pela cabela de ninguém. Claro o problema é a minha cabeça. Mas estou calmo. Não sei o que tudo isto é! Confesso que não sei. Apenas uma pessoa que gosto, nada mais do que isso. Arrebenta coração... como diz a canção. Nada disso. Apenas diálogo, apenas bem-estar e manter o mínimo. Que posso dizer? Que posso fazer? Não sei. Apenas fiquei contente, nada mais. Sim, continuo. Pediu-me para não mandar mensagens, avisou-me para não o fazer. Também não percebi porque foi nefasta a minha insistência nos tempos que passaram. Ainda bem que o fiz! Custe a vida o que possa custar, penso que mesmo desagradável, valeu a pena. Vida ou morte... pensei no fim. Que filme! A dor acompanhou-me e nem eu sei explicar a situação. Que situação caricata.
Anos passaram... e agora voltar a falar? Estranho. Normal. Nem sei. Por mim e pela pessoa, vamos contiuar a teclar. Vamos então. Por mim é para sempre. Sim, para sempre, todo o sempre. Todo. Todo sim.
Bem, a vida surpreende-nos por vezes. Hoje é para comemorar... espero que ela não leia esta mensagem! Também... não estou a dizer nada de mal, apenas traduzo esta minha cena interior. Confesso que ainda me estou a refazer do abalo emocional. Porque será que determinadas pessoas são importantes assim sem que nós sejamos de igual modo importantes para elas? Estranho. Mas é assim. Será que passei a ser importante? Importante sem importância.
Que mais posso dizer? Nada. Deixa ver. Continuo a dizer que tudo isto deve ser um sonho. Devo estar a sonhar. Sonhar. Sonhar. Nada quero, apenas teclar, isso, para não estragar o quer que seja, mas estou disposto a cumprir à risca uma situação de possível amizade nada mais. Seja como for, acho que hoje algo de bom aconteceu. O momento só por si valeu para mim.
Fim de situação por hoje termina com um abraço. O abraço de sempre e para sempre. Surpresas ou espanto de situação.

17.07.2008
Caracteres Difusos
Nota: Nunca te esqueças que "A morte não é o não poder comunicar, mas o nunca mais poder ser compreendido."..Pier Paolo Pasolini

terça-feira, julho 01, 2008

QUASE ABOMINÁVEL


Nos sonhos quase abomináveis escuto o som silencioso da tua voz e perco-me nas distâncias sem nome, como aprisionamento de todos os lugares e de todas as posturas ainda que não estejas presente. Quase abominável…
O rumor dos ventos consome o meu eu e perco-me na maresia que se perde lentamente! Ausento-me da confusão e das entregas que nada possuem de interessante... apenas são rituais que não me dizem nada, como tantos outros.
As pedras ficaram lá e tu não deste mais resposta, apenas lançaste guerra de palavras para que me aborrece-se! Fiquei. Cheguei, olhei, envolvi-me e nada mais me preencheu. Estranho quando podia ter aquilo que queria... torno-me indiferente e recordo aquelas palavras que falavam de química! Está tudo no sítio, mas falta o mais importante, a química. Lamento, nada posso fazer, sou assim, um insatisfeito por natureza. O que resta? Não sei, não sei, apenas deixa-me pensar, reflectir no tempo para que as situações se ajustem. O tempo em seu momento próprio apresentará tudo o que de mais belo exista e o mesmo também desaparecerá. Um dia não seremos mais…
Muitas vezes venho para falar de ti mas não consigo dizer nada, falta tudo! Estranho sim, sinto-me estranho dos meus pensamentos, eles conferem-me uma outra pessoa sempre que ficas ausente, talvez fique mais angustiado. Nada a fazer. A minha postura é quase abominável.

01.07.2008
Caracteres Difusos

segunda-feira, junho 23, 2008

MODOS DE SER E ESTAR


Somos, constituímo-nos e todo o processo de ser está de todo em todo aberto a essa mesma construtividade que aos poucos se vai concebendo e completando no seio da existência. Tento ser neste curto espaço, sim, um espaço onde posso ser eu em absoluto, em acordo com o que se sente e pensa. Tu não? Ser é a força mais imediata de tudo o que é, o que concebe o sentido a isso que parecia perdido noutros tempos... quantos não estão perdidos em função de uma sociedades castradora? Quantos? Chega de bullying e formas toscas de opinar tradições que já não fazem mais sentido. O sentido do humano está naquilo que o traduz, desde a vertente sexual à sua realização enquanto pessoa e aceite pelos outros numa sociedade de múltiplos interesses. Aceitem-se uns aos outros e deixem de ser estúpidos... porque o que nos resta é ser-se feliz, assim tal e qual.

24.06.2008
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terça-feira, junho 17, 2008

CONSTRUÇÕES DA DESCOBERTA


Constroem-se sentidos e sem mais nem menos desaparecem. Talvez nunca tenham sido construídos, apenas possibilidades de situação. Suposições… por aqui é o que mais de imediato acontece.
Experiências, tempo que se perde, contudo, ainda que seja perdido, penso que se ganha sempre algo, o conhecer comportamentos de pessoas, de seres… todos tão diferentes. Pensamos que gostamos de alguém, depois, na mais pequena situação tudo cai por terra, perde-se a confiança e tudo começa de novo, fazem-se jogos, é um corre corre, um que foge atrás do outro e depois fica-se tudo cansado. O outro por sua vez faz birra, quer ficar por cima, arranja argumentos, tenta dar a volta, com a tal ginástica de palavras. Disso não passa! Afinal, o que é que é tudo isto? Quem é que tem quem? Quando tempo duram as relações? Curtes temporários e parece que nada é consistente! É verdade… por vezes perco a paciência, fico cansado e depois de tanto insistir, acabo por desistir. Mas o que sou eu afinal? Um ser imperfeito igual a todos estes seres que por aqui passam. Sinto e penso, nada mais do que isso. Para ser completo o que me falta? Falta-me alguém, sim, mas esse alguém é um alguém que quer nunca querendo e depois nunca nada funciona, nunca nada está como devia estar. Pessoas complicadas demais para o meu gosto. Bem… bombardear? Não vale a pena. Melhor ficar no silêncio e partir, pois já te disse tudo o que tinha a dizer e vi muito do que não queria ver. Que cada um tire as suas conclusões.

17.06.2008
Caracteres Difusos
Ver: http://cinemacultura.blogspot.com/2009/04/minha-luta-1961.html

terça-feira, junho 10, 2008

ESCOLHAS E CONFRONTO


O verdadeiro sentido das situações só tem sentido com pessoas cujo sentido tem sentido. Claro que percebo… claro que entendo antes de avançar muito se as pessoas são ou não são complicadas, a sua própria maneira como falam, o modo de dizer as situações, na defesa e por diante traduzem logo o quadro todo. Confesso que não tenho paciência e não me atraem pessoas imaturas, pessoas que tentam mostrar o que não são, criando buracos para macaquinhos se instalarem. Isso nada tem a ver comigo. Percebo muito bem quando as pessoas estão interessadas em mim, como utilizam os argumentos e os contornam… depois vem o ataque. Pois, bem, não me interessa estar com grandes pormenores, entendo que existem pessoas que nada têm a ver comigo e o melhor é cada qual seguir o seu caminho, ainda que inicialmente possa sentir alguma tristeza, mas nada a fazer, é preferível assim, muito melhor mesmo; por norma, essas pessoas fazem-se sempre vítimas de situação e são sempre umas coitadinhas, para que assim possam ter a razão que realmente não têm. Deixa estar tudo isso, tem outras coisas por ai interessantes, gosto de pessoas que saibam muito bem o que querem, que sejam decididas e possam ir em frente, agora estar sempre a inventar desculpas para tudo e mais alguma coisa, como se eu acreditasse, confesso, que não fui a melhor escolha.
Um dia encontrei uma pessoa, por acaso simpatizei bastante com ela, depois de ultrapassados os primeiros impasses, contudo, até me iludi… mas, logo depois, também percebi que com essa mesma pessoa não ia a lado nenhum. Vi que não passava de uma aventura… mais uns dias e tudo se vinha a conformar. As pessoas são assim. As relações entre as pessoas não são fáceis, elas próprias criam as barreiras, a disposição do outro nem sempre é a disposição do escolhido, depois não dá. Raras as relações que funcionam pela Net, a maioria não passa de mera treta!

10.06.2008
Caracteres Difusos

segunda-feira, junho 09, 2008

ESCREVER PARA DESCONTRAIR


Um pouco é pouco, mais alguma coisa ainda é pouco... mas é muito pouco não ter o pouco. Escrevo-te para descontrair, para tentar dizer aquilo que ainda não consegui dizer, na volta, nem vou conseguir dizer nada. Talvez por não dizer nada tenha dito tudo. E os escritos? E as promessas? E as vontades? Onde está tudo isso? Para que serve isso tudo? És capaz de me contar? És capaz de vir até mim? Não sei! Onde está a tua resposta? Em todos os lados e em lado nenhum... porque estarei aqui? Porque estarás aqui? Encontras-te alguma coisa? Eu encontrei o teu acto de leitura e a força perdida do tempo e tudo o que não tens.
Já reparaste o tempo inútil que se perde aqui, o querer que tudo quer não querendo nada? As palavras que não passam de palavras de encher? Afinal, para que serve isto tudo? Ah, deixa-me relaxar em cima da minha cama, deixa-me tirar a roupa e sentir o meu corpo na sua plenitude.
Corpos, vontades somadas a vontades... a minha é como a tua, está e não está! Aprendemos com as reacções dos outros e procedemos de igual modo, sem tirar nem pôr. Interessante continuar ainda aqui na esperança de te ter, sim, de te ter mesmo como se quisesses mesmo, quando afinal na primeira oportunidade me trocas. Não queres que diga isto? Estás a fazê-lo! Estou a ver o deslizar da fruta pelos tabuleiros, a garagem a pedir reforço e tudo numa mudança constante.
Onde estão aquelas pessoas de palavras que me fizeram acreditar que as coisas eram de outro modo? Onde? Pois! Estás a ver como é? Preciso descontrair, entender-me comigo em mim e lançar-me tal como tu fazes; é neste fazer que reside a oportunidade, pois quem nada faz, não vive, apenas vegeta. Anda, vamos, sim, vamos por algum lado, vamos e tomamo-nos naquilo de que gostamos e quando estivermos cansados, descansamos, comemos o que temos para comer, saboreamos os sabores que disponibilizamos e somos, tentamos ser já que as promessas não passam de meras aparências.

09.06.2008 - 18:39h
Caracteres Difusos

sexta-feira, junho 06, 2008

SALPICOS ENTRE O VENTO

Para ti meu anjo doce, muito fofinho e lindo! Vá nada de corar...
Muitas interrogações, imensas palavras ao acaso, promessas corrompidas, palavras esquecidas e tanto mais que no momento de se dizer não se consegue. Entretenimentos passageiros, verdades corrompidas e sentimentos que se deixam moldar em conformidade com o vento… o vento sopra de muitos quadrantes. Passo por aqui, por ali, deixo os meus salpicos, ficam etiquetas, marcas que deixam vontade de voltar novamente entre tantas situações que não te sei descrever. Escrevo para mim, tal como dizes, tal como consegues fazer-me acreditar, ainda que duvide de tudo, não que seja desconfiado, mas sim, uma dúvida cartesiana. Restam sonhos, posturas e anseios que se poderão concretizar, que poderão preencher, contudo não quero acelerar as situações, nem de modo algum quero insistir. Entendo que entre o vento corram as boas vontades e as aceitáveis de ambas as partes. O que fica tu entenderás, o resto apenas o tempo será o senhor da total situação.

07.06.2008
Caracteres Difusos

terça-feira, junho 03, 2008

PASSAGEM OU PASSAGENS


Passagem, olhares, miragem entre desejos que anseio poder concretizar entre as terras sem nome e os enigmas que surgem repentinamente. Eu sou... sou assim como sou, como podes ver, como podes saber e como podes vir a conhecer... caracteres difusos, que se dispersam no tempo, percorrendo caminhos ocasionais
Não deixo de ser o que sou. Serei sempre aquilo que sou ainda que em breve vá embora dos caracteres iniciais e pernoite noutros digítos, alguns que conheces perfeitamente. Vamos conhecer os espaços lindos, as algas perdidas e as flores daquele jardim proibido.

03.06.2008
Caracteres Difusos

terça-feira, maio 27, 2008

PERCURSOS DO IMPREVISTO


Sopros do incontestável, em torrentes de formas de sentir, aos palácios nobres da sensibilidade. Toca o telemóvel, o tempo parece que paralisa, uma música rasga o meu ouvido, docemente, como que se algo tomasse o seu lugar. Uma pulsão surge, outra a seguir, mais outra. Reconheço a música e tomo-me na mensagem... procede-se ao diálogo, este atravessa o tempo e no tempo ficamos perto. Não sei o que se passou, apenas senti que estavas aqui, sim, aqui, mesmo aqui, ainda que tivesses na outra banda.
Diminuições que aumentam, formas literárias, jogos que se abrem e rasgam a medula do ser. Sinto que queres e que tens medo, faço-te crer... sinto que falta algo de tua parte, o medo de arriscar! Convido-te a arriscar! Será? Vais ficar assim? Poderá ser tarde, depois a música já não tem as mesmas semínimas, apenas fusas e a percepção não se sustenta.
Não fiques assim... manda-me a tua foto, tal como te pedi! Queres? Afim? Vou comer uma maçã, duas, depois vou deitar-me em cima da cama e espero que o tempo passe enquanto me enlevo pelo sabor dos meus pensamentos. O corpo estremece e sei que preciso de ti. Sim, disse-te isso, na fogueira das mensagens. E tu? Que me dizes? Arranca-te desse marasmo literário e bebe do líquido filosófico! Estou por aqui, ainda à tua espera para a ceia; qual será a sobremesa? Diz-me! Sei que tens o que quero, contudo o tempo lança gostas de água e o vento faz dançar o meu cabelo. Espera, tem calma. Sim, tem calma... as temperaturas podem amachucar, podes ficar doente, podes apanhar um resfriado, podes sim! Aquele medicamento que te falei é bom, mas não quero que o tomes só por eu te dizer, vai à farmácia, lê a literatura inclusa.
Bem, o cansaço do dia fez-me chegar assim e ainda tenho tanto trabalho! Por onde começar? Preciso relaxar primeiro, descontrair e depois sim, depois conversamos. Anda e acompanha-me na viagem sem destino.
Gostei de falar contigo, muito agradável... muitos são os percursos a fazer e a noite guarda o seu mistério. Logo tomo-me nos tons do sorriso acolhedor, entretanto recordo-te com mais pormenores… entre os outros pormenores que ficaram suspensos.

27.05.2008
Caracteres Difusos

segunda-feira, maio 26, 2008

QUANTAS PALAVRAS NÃO FICAM POR DIZER?!...


Palavras, sentidos, os teus e os meus. Desejos, os nossos. As nossas alegrias e tristezas, as nossas apetências e a dedicação que passa a existir quando algo se funde numa entrega que apenas os próprios entendem.
Interrogo-me acerca do que posso entender ou do que é possível... sinto, continuo a sentir a ter os meus prazeres tal como tu, a ser assim não podendo ser outra coisa. Todas as coisas não são, apenas estão. Só nós somos! Sim, somos o que pensamos e sentimos... podemos partilhar? Será bom, é mesmo bom partilhar as sensações e a compreensão das nossas entregas, desde um café, a um toque, como por exemplo um beijo, ou o sexo. Sim, isso de que gostamos, isso que nos converge no mesmo ponto, a razão de ser do nosso encontro.
Mas, quantas palavras não ficam por dizer? Essas cada um as poderá pensar por si. Deixamos o pensamento e passamos à acção... quero o teu abraço, quero o teu corpo, quero-te e dou-me tomando-me em ti. Tomamo-nos e fica tudo por dizer... apenas passei por aqui para dizer o que de outra forma não diria. Já te disse. Abraçamo-nos e escutamos a música do universo, o nosso universo.

27.05.2008 - 06:34h
Caracteres Difusos

domingo, maio 25, 2008

DISPERSO OU TALVEZ PERDIDO

Uma voz que se abriu, um ar que passou, uma mensagem ao meu ouvido, uma chama que me iluminou sem que me apercebesse. Tu! Sim, tu... será ilusão? Será encantamento falso? O que será? Porque será? Uma fonte de harmonia estremeceu o meu coração e a música tomou a minha alma, porque tu realmente cantas muito bem. Não é por simpatia, é pela realidade que ouvi, é por simplesmente estar em presença do que a realidade mostra. Não quero iludir-te, isso não, apenas te digo que gostei, que tens um perfil artístico, o que muitos não possuem. Precisas treinar, entender um pouco da teoria musical, porque o resto vem por acréscimo. Belo sim. Obrigado. Obrigado mil vezes e multiplica essas mil vezes porque tudo se tornou perfeito no momento da aventura. Queres que te diga mais? Tudo é agradável porque a tua presença concebe uma outra dimensão.
Tarde inesquecível, um café, areia, mar, dunas, arbustos, esplanada... passeio, rodagem e mais rodagem... agora está no ar a tua voz, a tua música. Parabéns porque conseguiste dizer-me aquilo que muitos não conseguiram. Vai em frente. Assim é que é. Tarde inesquecível... agora vou dormir com a tua música, essa.
Guarda a orquídea, ela irá secar, mas a amizade essa nunca, essa será para sempre... alimenta-a, porque é das coisas mais belas da vida, será a seiva daquilo que faz sentido e todos os sentidos serão o nosso sentido, a existência. Certo? Vamos trabalhar... vamos porque amanhã é outro dia com imensas tarefas, com imensos compromissos, envolvendo os nossos princípios do intelecto. Outros ficarão para outra altura, para outro jogo, ainda que a sedução possa balouçar a voz do interior. Um beijo e boa noite.

Aveiro, 25 de Maio de 2008
Caracteres Difusos

TARDE SILENCIOSA

Talvez mais um feriado entre os feriados, entre tantos quantos os que vão passando pelas nossas vidas, com mais ou menos ocupação. Ao feriado nunca tenho horas de me levantar, contudo, aproveito bem para relaxar. Fui tomar o pequeno-almoço por volta das doze horas, nas calmas. Um amigo envia uma mensagem, claro, é sempre um agrado. Escrevo um pedaço, mais outro pouquinho e segue-se o meu café, para arrebitar.
Começo por dar umas voltas pela cidade, chego até à livraria de costume, procuro revistas, livros e acabo por comprar um livro que me despertou a atenção num determinado blogue que visitei. O livro chama-se "Companheira Silenciosa", de Dina Matos McGreevey, uma publicação da Editorial Presença. É este o livro que estou a ler, e claro, fascinado. Os olhos percorrem as páginas que parece esgotarem-se quase num instante. A emoção é forte e "afinal o meu marido era homossexual", diz ela! Ah... coisas que inspiram para a escrita. Queres saber uma coisa? Aconselho-te a ler o livro. Enfim... ficou outro trabalho por fazer. Depois, olhei para este espaço e fiquei sem jeito, cansado, entretanto no msn iam teclando comigo. Contudo, apago algumas fotos que não favoreciam nada e tornavam pesado este cantinho. Mudo visual. Estará melhor? Não sei. Está como está. Certamente não irá ficar assim, outros espaços meus circunscrevem-se por ai, como os http://caracteresdifusos.blogspot.com , onde também escrevo, mas numa linha diferente, para não fazer muitas outras alusões. Bem, como será o resto desta tarde? Será que acontecerá alguma coisa de interessante? Sexo? Quem me dera! Estou com vontade e do resto pouco estou preocupado, aliás o sexo é uma terapia excelente, promove a descontracção. Sim, sexo, seja homem com homem, mulher com mulher ou homem mulher. Nada de criar aversão ao que proporciona o bem estar; muita gente anda para ai a matar afectos, sim, com as tais repugnâncias, matam os afectos e criam psicoses, traumas e claro um quarteirão de depressões. Tens dúvidas? Eu não tenho nenhumas.
O dia está um pouco cinzento, talvez bom para estar na cama com alguém. Onde está esse alguém? Ai... e eu que não tenho namorado nem ninguém. Sim, quero uma pessoa, procuro alguém, por isso estou aqui. Vamos a isso... bem. Vou ver como vai ser esta tarde silenciosa.

Aveiro, 22 de Maio de 2008
Caracteres Difusos

TRALHAS DA ENTREGA SUAVE

Nesta entrada, penso que a segunda entrada, pois não sei o que aconteceu à primeira, na eventualidade ao que aqui deixei sumiu. Desapareceu! Sim, por vezes sem saber muito bem, desaparecem coisas da vida, num estalar de dedos, mesmo até ao olhar para o lado. Porque acontecem estas coisas? Porque é assim? Gostava de entender. Não vale a pena, ainda que tente, não serve para nada, existem coisas que não se entendem, apenas se sentem, nada mais. Situações. Bem, deixa ver o que isto vai dar. Amanhã é outro dia, contudo, sinto que preciso carinho, preciso de afecto, preciso de algo que me conforte.
Escrever, comentar, colocar fotos, vídeos e falar de assuntos menos comuns é outra sensação. E depois se aparecem por aqui pessoas que nos conhecem? Olha, azar, só aparece quem está interessado neste espaço. Também não sou nenhuma criança e ninguém tem nada a ver com a minha vida. E não é nada do outro mundo. Também se fosse... quem não gosta que não esteja por aqui.
Bem, vou aguardar, vou pensar, pois tenho algo que precisa ser preenchido, como que urgente para que possa caminhar na vida, que o sentido se desvenda na minha alma. Porque sou assim? Tantas coisas de que não acredito! As pessoas o que são? Não sei, nem sei fazer uma ideia dessa gentinha que por aqui passa. Muitas vezes apenas são de usar e jogar fora, complicadas imenso.
Quero sentir-me bem com toda a gente, quero sim, e quero viver a vida, com quem goste e goste de mim. Vamos fazer para isso? Sério? Nada de tretas nem de conversa fiada, vamos ao que realmente conta. Tem de ser... eh eh eh a noite está cheia de surpresas e amanhã tem novidades. Deixo-te beijos, beijos que gostas e que podem ser distribuídos pelo teu corpo, nos locais que mais prazer te possam causar.

16.05.2008 – Aveiro
Caracteres Difusos

sexta-feira, maio 23, 2008

ESSE NOME LINDO

Neste dia cheio de alegria profunda,
Neste olhar que no teu aproxima cor
Na minha alma uma chama abunda
Chama-lhe de amizade ou de amor.

Percursos que a vida suporta…
Surpresas que se vão desenrolando,
Nesta passagem o que importa
É ser amado e ir amando!

Para ti, todo o meu carinho, mais ainda
Essa dedicação que me vens dando…
Essa força para mim, é a mais linda
Confesso, teu nome fico chamando.

24.05.2008
Caracteres Difusos

quarta-feira, maio 21, 2008

FOLHAS DE BREVIDADE EXTENSA

Quero-te no fundo do meu coração, numa entrega total, nesta doce emoção, continuas alguém especial... Caracteres Difusos
Nesse teu olhar tão lindo vejo,
Uma fonte de tremenda beleza...
Dedico-te este poema, num beijo
Com um abraço de sobremesa!

Mas escrever assim para alguém interessante,
Talvez é dizer muito pouco, mas valioso...
Por aqui caminho, sou caminhante...
Meu desejo entre o acaso, é doce, o teu precioso.

Agora estou aqui, a escrever-te assim, assim...
A música vai tocando, imagens que foram para mim!
Trabalho com imaginação, com o coração
Digo sem saber onde estou, sinto, penso entre os flancos
Guarneço esta cadência de toda a entrega mais pura
Isso que tu tanto mereces, por seres diferente...
Confesso que guardo no meu coração um presente.

21.05.2008
Caracteres Difusos

ARBUSTOS E METÁFORAS


Entre as dunas, a pureza da natureza, lugar onde troco os meus passos, acelero o meu corpo e o incêndio da emoção apressa a caminhada. Arbustos e metáforas! Sombras que desvelam novos horizontes entre a chave dos momentos demasiado curtos. Fôlgo de circunstância e a caminhada absorve, a delícia da respiração e a entrega rápida ao horizonte de um segredo que não podes precisar no momento intemporal, são a condição da passagem.
As cores barram a passagem que fica no palpitar do coração, bem junto ao mar, às ondas que embrulham emoções, as minhas e as tuas. Natureza... tudo tão belo. Adorei.

21.05.2008

sábado, maio 17, 2008

ROTAS E SITUAÇÕES


Imagens, situações, rotas, amizades e fugas, muitas fugas e aventuras. Aventuras não faltam, é todos os dias e só assim a vida tem significado. Vamos curtir a vida com todas as suas coisas boas. Muito sexo faz bem... eh eh eh Agora novo visual...

17.05.2008
Caracteres Difusos

segunda-feira, maio 12, 2008

DOS DITOS E DOS DIZERES

Todos os meus encantos passaram a ter um pouco do teu encanto, ainda que esteja ausente ou que entendas que não faz mais sentido a nossa aproximação.Existem tantas coisas que dixaram de fazer sentido, tu contribuiste grandemente para que assim as coisas acontecessem. Lamento o facto de teres uma mente tão apertada, tão abotoada, até questionando o valor de uma amizade, ao ponto de dizeres que não tens nenhum interesse em ser meu amigo. Como vejo, mostras logo que és uma pessoa interesseira e não dás ponto sem nó. Gente assim, é melhor colocar de parte e com o tempo esquecer. Tal é a tua qualidade... Pois bem, ainda bem que avisas, pouca felicidade me poderias dar... dessa forma, fica-te tomado no teu ser com o teu fardo e as tuas mocas, penso que não são poucas. Sim, sei o que digo e sempre coisas que amachucam os outros, e isso acontece porque eles não querem ouvir a realidade, ouvir a realidade é sempre uma forma de ficar magoado, porque melindram-se. Entre tantos defeitos que tenho este é um dos que me acompanha, quando não o posso dizer cara a cara, porque a pessoa em causa foje, então o melhor é escrever, dizer tudo o que penso e sinto, assim evita coisas piores. Queres saber mais? Pois entendo que de ti nada espero e nada quero... foste mais uma pessoa que conheci, infelizmente, preferia que não tivesse acontecido, mas como diz o povo, "quem não vê caras não vê corações". Agora tudo entendido muita gente. A vida continua e amanhã será novo dia, acaso possamos chegar a tempo e a horas, claro, as noites da má língua não faltarão. Mais alguma coisa interessate? Eu sou o que sou e sendo o que sou, não tens nada a ver comigo. Fica bem. Sou assim e assim serei eternamente, mesmo depois de morrer, e não faltará muito para isso acontecer.

12.05.2008
Caracteres Difusos

domingo, abril 20, 2008

SIGNIFICADOS OU SILÊNCIO


Todos os significados poderão ficar no silêncio eterno! Ficaste no eterno de mim, ainda que o teu silêncio seja a única presença... as memórias constituem o lado belo que o tempo um dia proporcionou como vivência, na dispersão dos sabores.
Lembras? Os sabores marcaram um lugar... é teu!
O teu silêncio também reúne significado, ele é ouro. Guardo ainda desde o tempo passado aquilo que me ofertaste. Afinal, foste especial... continuas a ser, sem que me correspondas no quer que seja, és especial nisso. É bom quando somos especiais para alguém; tu és, ainda que não entendas assim. Fica bem...

20.04.2008
Caracteres Difusos

sexta-feira, abril 04, 2008

SIGNIFICADOS NO SILÊNCIO

Neste silêncio quase tumular ainda guardo na memória os restos da tua passagem, ainda que breve, ainda que do modo íntimo foi o melhor dos percursos... esse modo que foi possível e que tanto preencheu, apenas instaurou o desejo por um dia voltar ao lugar inicial. Soube sempre tanto bem a entrega e o sentido, apesar desse sentido ter sido corrompido por ti. Recordo-te apesar de pouco saber de ti. Ficaste para todo o sempre, aquele sempre invasivo e até perturbador, contudo, o mais significativo. Nunca esquecerás aquilo que o olhar selou... não te esquecere, até porque nada acabou.

04.04.2008

quarta-feira, abril 02, 2008

SEM LIMITES NEM ROSTO

Viagens... momentos de loucura, entrega... isso que somente tu és capaz de me proporcionar, prazer sem limites... Beleza infinda que se recorta nos momentos mais profundos da existência.


02.04.2008

domingo, março 16, 2008

VONTADE INCRÍVEL

Tu tens a soma de todas as coisas que me agradam na vida, tens tudo mesmo... não me esqueças, guarda a beleza daquilo que não tem nome...
Hoje senti uma vontade incrível de te enviar uma mensagem logo de manhã! Senti sim, contudo não o fiz, porque algum receio me tomou, não porque não fosse capaz de o fazer, contudo apenas senti que não o devia. Simplesmente isso... Recordei-te com imagens intensas, desde o primeiro olhar, desde a primeira sensação, desde tudo o que foi capaz de fazer todo esse meu percurso até ti! Lembras? Tudo era tão belo, demasiado belo.
Senti a vontade de te dizer que, de todas as pessoas que conheci até ao dia de hoje, somente tu foste capaz de mexer comigo a um modo que nunca até hoje ninguém o conseguiu fazer e entre nós não houve assim profundidade considerável. Estranho este sentimento que não se apagou, quando devia estar bem enterrado. Sabes, continuas a ser entre todas as pessoas que conheci a pessoa da minha preferência, apesar de não dizer-te nada, absolumente nada. Tens tudo o que sempre procurei, tudo... a forma de pensar, de sentir, de estar, essa beleza que para mim ultrapassa a minha imaginação (reduzida) ou a redução daquilo que sou... Guardo as tuas imagens no meu espírito e devolvo-te ondas de paz, de bem estar, de harmonia. Lembras quando contrui este blog? Lembras o que te disse? Tudo isso era de um modo especial para ti! Sim, para ti... apaguei tudo, melhor, removi daqui esses conteúdos. Agora voltei a escrever e entendo que o sentido inicial ainda tem o seu valor, a tua existência ainda que te desdobres em multiplicidades que não fazem sentido. Existe algo mais de tudo o que se possa pensar e continuarei a ser esse "puto fixe", como me tratavas. Lembras? Deixa-me ser feliz assim... deixa-me assim. Ainda que possamos seguir a nossa vida, certamente vamo-nos encontrar no fim! Acredita que é verdade.
Como adoro ler os teus escritos! Fantástico mesmo. Tudo o que escreves é belo, demasiado belo. Fragmentos que guardo no meu espírito... um a um, todos os pormenores. Guardo de ti essências que são tão belas que todo o seu carácter difunde-me por mundos que não os sei descrever, onde deixo assim amostras de uma vontade incrível de te voltar a ter de novo. Crê! Aguardo pela mudança e na viagem cósmica todas as ondas fundirão o amor... esse que um dia te falei, possas não acreditar e jusficar com palavras nobres, como habilidade que reside em ti. Num amor em silêncio deixo-te para ti a eternidade do envolvimento por uma postura que por si só será a razão pura da palavra que te confino... volta no momento do silêncio, porque a vontade está para lá do incrível...

16.03.2008
PS. Nunca te esquecerei, jamais, acretita...

terça-feira, fevereiro 26, 2008

AQUI A MINHA LÁGRIMA...

"Neste acto único pelo qual alcançamos a vida, todos os acontecimentos tomam o seu lugar, o seu valor, o seu esclarecimento."
- Louis Lavelle, in La Conscience de Soi

Tenho algo para ti, tenho sempre algo para ti apesar de dizeres que não temos nada a ver um com o outro! Apesar de dizeres que cada um segue o seu caminho, apesar de dizeres tudo isso e tanto mais… desde o tempo que deixámos de falar. Seja como for, continuarei sempre a falar contigo, aconteça o que acontecer. Foste a origem da minha dor e o encanto dessa mesma dor. Nunca me arrependi por te ter conhecido, penso que tudo foi maravilhoso…
Deixo-te aqui um abraço, como se esse abraço resolvesse alguma coisa ou fosse possível neste momento ou nos próximos tempos. Eu apenas ando por aqui, nada mais do que isso... e alguém todos os dias me fala de ti, conta-me as novidades todas sobre ti, somente assim me sinto feliz, não peço mais nada. Deixa-me estar assim até que a morte me leve. Deixo aqui a minha lágrima ainda que vazia e sem significado!
Não posso dizer nada, sinto estremecer o tempo, o lugar onde estou, as formas de todos os meus sentidos, isto que me parece conduzir ao fim, um fim que por mim é desconhecido. Por vezes as palavras abrem em mim grandes feridas, grandes dores que me lançam por terra, ainda que não te diga nada!
Pulsa em mim uma dor ainda dos tempos antigos, ainda proveniente de tudo o que de mais interessante achei, de tudo isso a que jamais pude comparar. Nunca te achei vulgar, simplesmente diferente, total, com tudo o que desde sempre aspirei para mim. Que raiva, que estupidez! Porque não dás uma hipótese? Falta-me as formas ao pensar disto tudo. Logo que possível desejaria encontrar-me contigo e dar-te tudo aquilo que jamais alguém te deu; somente isso tomará o seu lugar.

26.02.2008
PS. A ti com o carinho e a saudade de um dia termos tomado café, termos visto o filme que mexeu com a nossa sociedade, porque as coisas aconteceram, porque afinal o lado bom ficou dentro de mim e não te esqueci. Isto é teu!

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

EVITO DAR-TE PORMENORES

Será que é sempre tudo mais uma cena? Cenários de encher... vamos enchendo, até rebentar. Cenas que se repetem sempre por causa do mesmo, sendo esse mesmo um nada que se toma em si como um nada absoluto. Porque será? Interessante mesmo!
O interesse na maioria das vezes sustenta-se enquanto não lhes damos o que desejam, logo após saciado esse mesmo desejo, não existe mais interesse para a situação, isto tenho verificado nos contactos travados e muitas das pessoas também me relatam sobre isso. O humano é um ser bastante enjoado e continua sempre assim. Nada a fazer. É sempre assim, por isso evito dar pormenores. Interessante as posturas... os caracteres definem e contornam as situações.

19.02.2008

domingo, fevereiro 10, 2008

ENTREGAS E PULSÕES


Duma palavra talvez tenham surtido mil sensações, mil lugares enigmáticos, com outras mil pulsações de entregas não entendidas... outras cheias do perfume e da doçura que me vão provocando, tão delicadamente. A ti que hoje estiveste comigo, dou-te um pedaço do meu desejo que foi a cor que tomaste. Belo a todos os níveis...
A fonte que nos tocou, essa é única e todos os teus beijos foram belos e as tuas mãos no meu peito desencadearam prazer maravilhoso e tua boca fez magia na minha. Adorei, confesso. Beijo bom. Outros beijos estão em construção, para o dia vindouro, com a alma em entrega por abraços sem medida, esses que somente tu sabes acolher. Entregas e pulsões é o que te deixo nesta noite... volto logo que possível. Obrigado pelo teu acolhimento perfeito. Não te irei esquecer...

10.02.2008 - 23:57h

sábado, fevereiro 09, 2008

CADÊNCIAS DO SOL


Dia bonito, pencelado com as cores do sol, reflectindo o brilho da existência na praia, por cambiente mais profundos, em cada foto uma pincelada de eternidade. Belo dia, boa companhia, boa conversa... o que interessa. Momentos de fotografia, passeio cadenciado, tomado por belos traço.
Cadências do sol, difusos momentos, com todos os caracteres, os possíveis, onde nos tomámos junto à beira-mar; a areia fazia-se sentir, as dunas abrigavam e as conchas tomavam a beleza do cenário.

09.02.2008

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

PERCURSO DESNORTEADO

Por caracteres descontinuos, num percurso desnorteado, tomado na profundidade do meu ser, onde me dissipo cada vez mais do lugar considerado, considerando outras hipóteses. Disse hipóteses, viagens não programadas, para lá do meu modo de ser, mas nesse modo, continuo a ser.
Mil percursos sem percurso algum... por todos os cantos sem algum, sou mais um número, dois em vez de um. Fugas de presenças sem presença...

07.02.2009

terça-feira, janeiro 22, 2008

LEVEZAS DA CAMINHADA E DO SORRISO


Na lentidão do tempo escondes a tua fragilidade por artifícios, por contornos cada vez mais absolutos. Lembras daquele tempo quando as mensagens absorviam uma amplitude diferente? Criticavas-me tanto por usar dos argumentos que usava, enquanto ficavas sem dizer nada... entendes agora porquê? Separações aconteceram, movimentos estranhos e cada qual ficou assim, em sua ponta, seguindo o seu caminho...! Continuo a dizer que isso não faz sentido e que nunca esqueci as tuas frases e muito menos o teu olhar...
Quantas vezes não fiquei baralhado pelas tuas atitudes? Imensas... mas confesso que nunca te esquecerei e muito menos todos os momentos que nos uniram e fizeram de momentos grandes momentos. Interessante como descobri em ti tudo aquilo que sempre desejara desde que me conheço. Fantástico! E ainda falo de ti sem que fale contigo. Serás sempre um marco nos tempos da minha vida e ainda que tudo nos tenha separado, por tua pancada e contornos de raciocínio, entendo que não foi a melhor decisão, mas tu é que sabes! Agora, vou sem destino, colhendo algo dos campos e passeando por outros campos, poisando por aqui, por ali. Vou então entre tantos prados de flores e danças do espírito...

22.01.2008 - 17:00h

terça-feira, janeiro 15, 2008

BORRÃO DE TINTA

Disposição sem disposição, vontade sem vontade, apenas sinto que estar por aqui não faz muito sentido e todos os sentidos se abatem aos poucos...
Os lugares são sempre uma possibilidade para se renovar os olhos...
Hoje um borração de tinta veio até mim enquanto a chuva não desistiu de me tocar. Sem vontade comecei a caminhar, molhado, entre os verdes e o vazio que cada vez batia mais forte... muitas cores e disposições.
Continua a correr a água e a minha motivação para chegar lá acima não é muita.

15.01.2008

sábado, janeiro 05, 2008

UM CÂNTICO MAIS BELO

O ano nos seus imortais sonhos eleva um outro olhar, entre caracteres e posturas que nunca irás entender...
Olhar profundo, traço defenido lançado à foz da reflexão, aos jardins do bem estar, por um cântico mais belos, só que nem todos o sabem ouvir. De perfil simples mas profundo... entre o azul e o verde que se perde nas vertentes do tempo. O tempo será o verdadeiro indicador de tudo, também faz os registos, inclusive esta passagem por aqui, bem como por outros lugares, alguns ainda não estão defenidos... as horas correm e logo o fim será o repouso entre os lençois doces e a música que acolhe para um profundo sono, embalado pela noite...
Conto-te um segredo enquanto olhar para o infinito e tomo-te na grandeza do nome.

05.01.2008 - 13:04h

quinta-feira, janeiro 03, 2008

PALAVRAS RESERVADAS

Uma palavra perdida entre o vazio que escreves no acaso diz muito, mas nem todos bebem do seu esplendor, o seu vigor não é acessível a todos. Entendo a tua postura como uma queda nos silêncios que ampliam o outro som, cada vez mais total, deixando uma mensagem atrevida. Deixo que a força consuma o sentido perdido aos tentáculos da cumplicidade que se fareja tão lentamente quanto os olhares circundantes. São histórias e criações de fuga, essas que o dia acolhe pela entrega do olhar colorido. Tão interessante esse modo de abordar a situação e as desculpas que logo se criam… a sorte é que nunca espero nada, apenas aprecio a situação e depois fica a rir a outra vertente, no outro lado que se oculta, no escondimento para que não vejas a minhas expressão! Caminhas assim, nesse caminhar pulsa a ansiedade do querer que nada quer, apenas ludibriar para ter tema de conversa. As conversas são tantas, tantas que se precisa de imenso tempo para ter uma avaliação aproximada.
Entre as palavras reservadas rompe uma lágrima, um desejo que se reprime e depois jogas as forças na mesa da psicanálise. Interessante a tua postura, apenas é um jogo de palavras reservado que tenho para um momento possível de diálogo. Diálogos não faltarão e esse sorriso bonito também não… um dia surgirá a luz.

03.01.2008 – 21:41h