terça-feira, janeiro 22, 2008

LEVEZAS DA CAMINHADA E DO SORRISO


Na lentidão do tempo escondes a tua fragilidade por artifícios, por contornos cada vez mais absolutos. Lembras daquele tempo quando as mensagens absorviam uma amplitude diferente? Criticavas-me tanto por usar dos argumentos que usava, enquanto ficavas sem dizer nada... entendes agora porquê? Separações aconteceram, movimentos estranhos e cada qual ficou assim, em sua ponta, seguindo o seu caminho...! Continuo a dizer que isso não faz sentido e que nunca esqueci as tuas frases e muito menos o teu olhar...
Quantas vezes não fiquei baralhado pelas tuas atitudes? Imensas... mas confesso que nunca te esquecerei e muito menos todos os momentos que nos uniram e fizeram de momentos grandes momentos. Interessante como descobri em ti tudo aquilo que sempre desejara desde que me conheço. Fantástico! E ainda falo de ti sem que fale contigo. Serás sempre um marco nos tempos da minha vida e ainda que tudo nos tenha separado, por tua pancada e contornos de raciocínio, entendo que não foi a melhor decisão, mas tu é que sabes! Agora, vou sem destino, colhendo algo dos campos e passeando por outros campos, poisando por aqui, por ali. Vou então entre tantos prados de flores e danças do espírito...

22.01.2008 - 17:00h

terça-feira, janeiro 15, 2008

BORRÃO DE TINTA

Disposição sem disposição, vontade sem vontade, apenas sinto que estar por aqui não faz muito sentido e todos os sentidos se abatem aos poucos...
Os lugares são sempre uma possibilidade para se renovar os olhos...
Hoje um borração de tinta veio até mim enquanto a chuva não desistiu de me tocar. Sem vontade comecei a caminhar, molhado, entre os verdes e o vazio que cada vez batia mais forte... muitas cores e disposições.
Continua a correr a água e a minha motivação para chegar lá acima não é muita.

15.01.2008

sábado, janeiro 05, 2008

UM CÂNTICO MAIS BELO

O ano nos seus imortais sonhos eleva um outro olhar, entre caracteres e posturas que nunca irás entender...
Olhar profundo, traço defenido lançado à foz da reflexão, aos jardins do bem estar, por um cântico mais belos, só que nem todos o sabem ouvir. De perfil simples mas profundo... entre o azul e o verde que se perde nas vertentes do tempo. O tempo será o verdadeiro indicador de tudo, também faz os registos, inclusive esta passagem por aqui, bem como por outros lugares, alguns ainda não estão defenidos... as horas correm e logo o fim será o repouso entre os lençois doces e a música que acolhe para um profundo sono, embalado pela noite...
Conto-te um segredo enquanto olhar para o infinito e tomo-te na grandeza do nome.

05.01.2008 - 13:04h

quinta-feira, janeiro 03, 2008

PALAVRAS RESERVADAS

Uma palavra perdida entre o vazio que escreves no acaso diz muito, mas nem todos bebem do seu esplendor, o seu vigor não é acessível a todos. Entendo a tua postura como uma queda nos silêncios que ampliam o outro som, cada vez mais total, deixando uma mensagem atrevida. Deixo que a força consuma o sentido perdido aos tentáculos da cumplicidade que se fareja tão lentamente quanto os olhares circundantes. São histórias e criações de fuga, essas que o dia acolhe pela entrega do olhar colorido. Tão interessante esse modo de abordar a situação e as desculpas que logo se criam… a sorte é que nunca espero nada, apenas aprecio a situação e depois fica a rir a outra vertente, no outro lado que se oculta, no escondimento para que não vejas a minhas expressão! Caminhas assim, nesse caminhar pulsa a ansiedade do querer que nada quer, apenas ludibriar para ter tema de conversa. As conversas são tantas, tantas que se precisa de imenso tempo para ter uma avaliação aproximada.
Entre as palavras reservadas rompe uma lágrima, um desejo que se reprime e depois jogas as forças na mesa da psicanálise. Interessante a tua postura, apenas é um jogo de palavras reservado que tenho para um momento possível de diálogo. Diálogos não faltarão e esse sorriso bonito também não… um dia surgirá a luz.

03.01.2008 – 21:41h