terça-feira, fevereiro 26, 2008

AQUI A MINHA LÁGRIMA...

"Neste acto único pelo qual alcançamos a vida, todos os acontecimentos tomam o seu lugar, o seu valor, o seu esclarecimento."
- Louis Lavelle, in La Conscience de Soi

Tenho algo para ti, tenho sempre algo para ti apesar de dizeres que não temos nada a ver um com o outro! Apesar de dizeres que cada um segue o seu caminho, apesar de dizeres tudo isso e tanto mais… desde o tempo que deixámos de falar. Seja como for, continuarei sempre a falar contigo, aconteça o que acontecer. Foste a origem da minha dor e o encanto dessa mesma dor. Nunca me arrependi por te ter conhecido, penso que tudo foi maravilhoso…
Deixo-te aqui um abraço, como se esse abraço resolvesse alguma coisa ou fosse possível neste momento ou nos próximos tempos. Eu apenas ando por aqui, nada mais do que isso... e alguém todos os dias me fala de ti, conta-me as novidades todas sobre ti, somente assim me sinto feliz, não peço mais nada. Deixa-me estar assim até que a morte me leve. Deixo aqui a minha lágrima ainda que vazia e sem significado!
Não posso dizer nada, sinto estremecer o tempo, o lugar onde estou, as formas de todos os meus sentidos, isto que me parece conduzir ao fim, um fim que por mim é desconhecido. Por vezes as palavras abrem em mim grandes feridas, grandes dores que me lançam por terra, ainda que não te diga nada!
Pulsa em mim uma dor ainda dos tempos antigos, ainda proveniente de tudo o que de mais interessante achei, de tudo isso a que jamais pude comparar. Nunca te achei vulgar, simplesmente diferente, total, com tudo o que desde sempre aspirei para mim. Que raiva, que estupidez! Porque não dás uma hipótese? Falta-me as formas ao pensar disto tudo. Logo que possível desejaria encontrar-me contigo e dar-te tudo aquilo que jamais alguém te deu; somente isso tomará o seu lugar.

26.02.2008
PS. A ti com o carinho e a saudade de um dia termos tomado café, termos visto o filme que mexeu com a nossa sociedade, porque as coisas aconteceram, porque afinal o lado bom ficou dentro de mim e não te esqueci. Isto é teu!

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

EVITO DAR-TE PORMENORES

Será que é sempre tudo mais uma cena? Cenários de encher... vamos enchendo, até rebentar. Cenas que se repetem sempre por causa do mesmo, sendo esse mesmo um nada que se toma em si como um nada absoluto. Porque será? Interessante mesmo!
O interesse na maioria das vezes sustenta-se enquanto não lhes damos o que desejam, logo após saciado esse mesmo desejo, não existe mais interesse para a situação, isto tenho verificado nos contactos travados e muitas das pessoas também me relatam sobre isso. O humano é um ser bastante enjoado e continua sempre assim. Nada a fazer. É sempre assim, por isso evito dar pormenores. Interessante as posturas... os caracteres definem e contornam as situações.

19.02.2008

domingo, fevereiro 10, 2008

ENTREGAS E PULSÕES


Duma palavra talvez tenham surtido mil sensações, mil lugares enigmáticos, com outras mil pulsações de entregas não entendidas... outras cheias do perfume e da doçura que me vão provocando, tão delicadamente. A ti que hoje estiveste comigo, dou-te um pedaço do meu desejo que foi a cor que tomaste. Belo a todos os níveis...
A fonte que nos tocou, essa é única e todos os teus beijos foram belos e as tuas mãos no meu peito desencadearam prazer maravilhoso e tua boca fez magia na minha. Adorei, confesso. Beijo bom. Outros beijos estão em construção, para o dia vindouro, com a alma em entrega por abraços sem medida, esses que somente tu sabes acolher. Entregas e pulsões é o que te deixo nesta noite... volto logo que possível. Obrigado pelo teu acolhimento perfeito. Não te irei esquecer...

10.02.2008 - 23:57h

sábado, fevereiro 09, 2008

CADÊNCIAS DO SOL


Dia bonito, pencelado com as cores do sol, reflectindo o brilho da existência na praia, por cambiente mais profundos, em cada foto uma pincelada de eternidade. Belo dia, boa companhia, boa conversa... o que interessa. Momentos de fotografia, passeio cadenciado, tomado por belos traço.
Cadências do sol, difusos momentos, com todos os caracteres, os possíveis, onde nos tomámos junto à beira-mar; a areia fazia-se sentir, as dunas abrigavam e as conchas tomavam a beleza do cenário.

09.02.2008

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

PERCURSO DESNORTEADO

Por caracteres descontinuos, num percurso desnorteado, tomado na profundidade do meu ser, onde me dissipo cada vez mais do lugar considerado, considerando outras hipóteses. Disse hipóteses, viagens não programadas, para lá do meu modo de ser, mas nesse modo, continuo a ser.
Mil percursos sem percurso algum... por todos os cantos sem algum, sou mais um número, dois em vez de um. Fugas de presenças sem presença...

07.02.2009