"Neste acto único pelo qual alcançamos a vida, todos os acontecimentos tomam o seu lugar, o seu valor, o seu esclarecimento."
- Louis Lavelle, in La Conscience de Soi
Tenho algo para ti, tenho sempre algo para ti apesar de dizeres que não temos nada a ver um com o outro! Apesar de dizeres que cada um segue o seu caminho, apesar de dizeres tudo isso e tanto mais… desde o tempo que deixámos de falar. Seja como for, continuarei sempre a falar contigo, aconteça o que acontecer. Foste a origem da minha dor e o encanto dessa mesma dor. Nunca me arrependi por te ter conhecido, penso que tudo foi maravilhoso…
Deixo-te aqui um abraço, como se esse abraço resolvesse alguma coisa ou fosse possível neste momento ou nos próximos tempos. Eu apenas ando por aqui, nada mais do que isso... e alguém todos os dias me fala de ti, conta-me as novidades todas sobre ti, somente assim me sinto feliz, não peço mais nada. Deixa-me estar assim até que a morte me leve. Deixo aqui a minha lágrima ainda que vazia e sem significado!
Não posso dizer nada, sinto estremecer o tempo, o lugar onde estou, as formas de todos os meus sentidos, isto que me parece conduzir ao fim, um fim que por mim é desconhecido. Por vezes as palavras abrem em mim grandes feridas, grandes dores que me lançam por terra, ainda que não te diga nada!
Pulsa em mim uma dor ainda dos tempos antigos, ainda proveniente de tudo o que de mais interessante achei, de tudo isso a que jamais pude comparar. Nunca te achei vulgar, simplesmente diferente, total, com tudo o que desde sempre aspirei para mim. Que raiva, que estupidez! Porque não dás uma hipótese? Falta-me as formas ao pensar disto tudo. Logo que possível desejaria encontrar-me contigo e dar-te tudo aquilo que jamais alguém te deu; somente isso tomará o seu lugar.
26.02.2008
- Louis Lavelle, in La Conscience de Soi
Tenho algo para ti, tenho sempre algo para ti apesar de dizeres que não temos nada a ver um com o outro! Apesar de dizeres que cada um segue o seu caminho, apesar de dizeres tudo isso e tanto mais… desde o tempo que deixámos de falar. Seja como for, continuarei sempre a falar contigo, aconteça o que acontecer. Foste a origem da minha dor e o encanto dessa mesma dor. Nunca me arrependi por te ter conhecido, penso que tudo foi maravilhoso…
Deixo-te aqui um abraço, como se esse abraço resolvesse alguma coisa ou fosse possível neste momento ou nos próximos tempos. Eu apenas ando por aqui, nada mais do que isso... e alguém todos os dias me fala de ti, conta-me as novidades todas sobre ti, somente assim me sinto feliz, não peço mais nada. Deixa-me estar assim até que a morte me leve. Deixo aqui a minha lágrima ainda que vazia e sem significado!
Não posso dizer nada, sinto estremecer o tempo, o lugar onde estou, as formas de todos os meus sentidos, isto que me parece conduzir ao fim, um fim que por mim é desconhecido. Por vezes as palavras abrem em mim grandes feridas, grandes dores que me lançam por terra, ainda que não te diga nada!
Pulsa em mim uma dor ainda dos tempos antigos, ainda proveniente de tudo o que de mais interessante achei, de tudo isso a que jamais pude comparar. Nunca te achei vulgar, simplesmente diferente, total, com tudo o que desde sempre aspirei para mim. Que raiva, que estupidez! Porque não dás uma hipótese? Falta-me as formas ao pensar disto tudo. Logo que possível desejaria encontrar-me contigo e dar-te tudo aquilo que jamais alguém te deu; somente isso tomará o seu lugar.
26.02.2008
PS. A ti com o carinho e a saudade de um dia termos tomado café, termos visto o filme que mexeu com a nossa sociedade, porque as coisas aconteceram, porque afinal o lado bom ficou dentro de mim e não te esqueci. Isto é teu!